O horário de
verão deste ano deverá resultar em uma economia de R$ 7 bilhões nos
investimentos previstos para o setor elétrico brasileiro. Anunciada nesta
quinta-feira (15), a estimativa do governo tem por base a expectativa de que
deixarão de ser consumidos 2.610 megawatts (MW) na edição 2015-2016.
O novo
horário terá início à meia-noite de sábado (17) para domingo (18), quando os
relógios deverão ser adiantados em uma hora. A medida ficará em vigor até
meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016. “É um investimento economizado”,
justificou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz
Eduardo Barat, ao anunciar os números.
O horário de
verão de 2015/2016 inclui o Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo.
De acordo
com o ministério, nos últimos dez anos a medida tem possibilitado uma redução
média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia
absoluta de 0,5%. Isso equivale aproximadamente ao consumo mensal de uma cidade
do porte de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
Segundo o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o principal objetivo da medida é a
redução da demanda no período de pico da noite, entre as 18h e as 21h. A
estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural durante o verão para
reduzir o gasto de energia.
Entre os
meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração em algumas regiões por
causa da posição da Terra em relação ao Sol. Por isso, a luminosidade natural
pode ser melhor aproveitada.
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