quarta-feira, 23 de outubro de 2024

LIVROS FINOS VIRAM APOSTA DE EDITORAS PARA DRIBLAR ALTA DE PREÇOS

 

Livros finos e menores tornaram-se aposta do mercado editorial para tentar aumentar as vendas, que apresentaram queda com a alta dos preços

 

O leitor fiel é apaixonado por qualquer história, tenha ela 100 ou 1 mil páginas. O livro Uma Vida Pequena (ed. Record), de Hanya Yanagihara, bateu recorde de vendas e viralizou nas redes sociais com suas muitas 784 páginas. O mesmo vale para as obras de romantasia, onde cinco livros da série Corte de Espinhos e Rosa (ed. Record), de Sarah J. Maas, reúnem mais de 2,7 mil páginas. Mas, no meio dos “gigantes”, os livros “pequenos” ganham cada vez mais espaço, em meio ao fenômeno da crise de atenção.

 Já Tudo é Rio (ed. Record), de Carla Madeira, conta com 210 páginas e alçou a autora ao estrelato, elencando a lista de mais vendidos da PublishNews e da Amazon por semanas consecutivas. O mesmo vale para Bruxas (ed. Companhia das Letras), de Brenda Lozano, com 224 páginas.

 

LIVROS FINOS GANHAM ESPAÇO

 As editoras nacionais apontam que, na verdade, as obras menores trata-se apenas de mais uma opção para o público dos livros. Em conversa com o Metrópoles, a Rocco, Pensamento e Galera Record opinam que a alta no preço dos livros é fator considerável na hora do leitor escolher sua leitura atual. Afinal, quanto maior, mais caro!

“Não se trata de uma tendência, mas de mais uma opção: procurar editar mais livros menores, com preços padrão (R$ 39,90 a R$ 59,90 em média) e ter mais lucro. Como o preço do papel está alto e teve inúmeros aumentos, chegando a ficar 65% mais caro desde 2019, essa foi uma saída, mais uma opção, mas não uma tendência”, opina Adilson Ramachandra, editor do Grupo Editorial Pensamento.

Rafaella Machado, editora-executiva dos selos Galera e Verus, do Grupo Editorial Record, explica que o mercado editorial sofreu impactos após a pandemia da Covid, com o aumento de cerca de 300% nos preços do papel, movido em um grande monopólio que “espreme” a indústria dos livros.

“Como a gente tem um monopólio de papel aqui no Brasil, com apenas uma grande empresa comercializando papel, é mais vantajoso para essa empresa vender celulose para o mundo do que vender papel para o Brasil. E aí, com alta demanda de delivery, os custos editoriais estão muito altos”, explica.

“As editoras acho que têm buscado histórias menores para conseguir recuperar um pouco dessa margem [de lucro], porque os livros mais extensos, têm ficado mais caros e a indústria e o mercado editorial têm ficado espremido entre dois monopólios: o monopólio do papel e o monopólio da Amazon, espremendo bastante a margem de lucro das editoras, o que faz com que livros mais curtos sejam mais interessantes”, finaliza.

 

O QUE É UM LIVRO FINO?

 O que é, de fato, um livro curto varia a opinião dos especialistas. “Um livro de até 120 páginas seria uma novela, não romance. Creio que até 200 páginas ainda é um livro curto, sem nenhum juízo de valor”, opina Ana Lima, editora-executiva da Rocco.

 Ana Lima ainda aponta que, mesmo com a chegada dos livros finos, os “calhamaços” não perdem seu público. No mundo da romantasia, por exemplo, o sucesso Powerless, da mesma editora, conquistou vendas com suas mais de 500 páginas: “Se é verdade que há alguns gêneros onde os ‘calhamaços’ são bem aceitos, é preciso ressaltar que, quanto mais páginas um livro físico tem, mas caro ele será e isso afasta o público, que acaba aguardando as promoções para comprar esses títulos.”

 Já Ramachandra aponta que um livro curto varia de gênero para gênero: “Um romance de ficção comercial para jovens adultos no formato 14×21 com apenas 120 páginas é pequeno, assim como uma obra sobre a história de Israel com 280 páginas no mesmo formato também seria considerada pequena. Contudo, o mesmo número de páginas para um romance de uma editora independente que publica ficção literária, ou mesmo alta literatura pode ser grande esse número de páginas. Tudo depende do projeto editorial e do gênero literário em questão.”

 

**FONTE: Metrópoles

 

 

AOS 3 ANOS ALEMÃO EXPÕE EM GALERIAS E JÁ RECEBEU LANCES DE MILHARES DE EUROS POR SUAS OBRAS

 

Sucesso do pequeno Laurent Schwarz chamou a atenção da imprensa local no sudeste da Alemanha e de colecionadores ao redor do mundo

 Ele ainda usa fraldas, mas se tornou uma estrela do Instagram e do mundo da arte em apenas alguns meses, ao ponto de alguns veículos de imprensa o chamarem de "mini Picasso". Laurent Schwarz, um menino alemão de três anos, pinta telas quase sempre maiores que ele em seu atelier localizado em um canto de sua casa em Neubeuern, no sudeste da Alemanha.

Com seus pincéis, rolos e, às vezes, simplesmente com os dedos, desenha artes abstratas e coloridas. Uma paixão que descobriu há um ano, quando passou suas férias em hotel que tinha um atelier. "Voltamos para casa e só queria pintar, pintar, pintar", conta sua mãe Lisa Schwarz, de 33 anos, à AFP.

 Seus pais decidiram criar um pequeno atelier em um canto da casa, compraram para ele algumas telas e tintas. Também abriram uma conta no Instagram na qual publicam fotos e vídeos das obras. "Em quatro semanas, alcançamos 10 mil seguidores", recorda Lisa Schwarz, que afirma que inicialmente buscava compartilhar imagens do trabalho de seu filho com familiares e amigos.

 

Pouco depois, no entanto, chegaram as primeiras propostas de galerias, alimentadas pelo entusiasmo da imprensa e das redes sociais. O pequeno menino prodígio tem agora 90 mil seguidores. E compradores de todo o mundo deram lances de até centenas de milhares de euros por suas obras em um leilão que aconteceu em Neubeuern no final de setembro.

"Entre os interessados havia um famoso ator americano, famílias da realeza (...) Foi incrível", recorda Lisa Schwarz.

 PEQUENOS PRODÍGIOS DO PINCEL

 


Embora o pequeno Schwarz tenha desenvolvido sua paixão pela arte em uma idade muito precoce, não é o primeiro caso. Em 2022, por exemplo, o americano Andrés Valencia vendia suas obras inspiradas no pintor espanhol do cubismo por centenas de milhares de euros.

Antes dele, foi a artista romena-americana Alexandra Nechita, apelidada de "Pequena Picasso" no final da década de 1990. Ela chamou a atenção da comunidade artística com apenas 12 anos, mas há outros casos similares no mundo.

 


Os pais de Laurent Schwarz contam que ainda os surpreende a reviravolta que a aventura de seu filho deu. Afirmam que o dinheiro que recebem por suas obras vai para uma conta no nome da criança, e que ele poderá utilizá-lo como quiser quando se tornar adulto.

"Pode estudar pintura, comprar um carro, tocar um instrumento ou jogar futebol (...) Ele escolherá", promete seu pais Philippe Schwarz, de 43 anos. "O importante, para nós, é que ele esteja feliz", diz.

 


**FONTE: Globo 100

CONFÚCIO, PAI DA EDUCAÇÃO NA CHINA E CRIADOR DE UMA RELIGIÃO DA ÉTICA

  

Para alguns, ele acabou criando uma religião, com crenças e rituais. Para outros, uma filosofia de vida, baseada na educação e na ética.

Incontestável é o fato de que os ensinamentos de Confúcio, cujo nome original era Ch'iu, filósofo que viveu entre os anos 551 a.C. e 479 a.C., influenciaram e influenciam até hoje a sociedade chinesa e muitas das religiões orientais.

"Ele atuou como professor, conselheiro político e administrador, defendendo a importância da harmonia social, da justiça e da benevolência", diz à BBC News Brasil o professor Belmiro do Nascimento João, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

João pontua que os ensinamentos de Confúcio, "focados na ética, na moral e na organização social" se baseiam em cinco princípios: ren, li, xiao, zhong e shu.

 Para o professor, ren pode ser entendido como "humanidade, bondade, benevolência ou virtude". "A bondade e a compaixão como base das relações humanas. É o conceito central", afirma.

Li (ou rito) seria "a importância de seguir normas sociais e comportamentais para a harmonia".

 "Abrange uma ampla gama de práticas, desde rituais religiosos até regras de etiqueta cotidiana", diz João.

Já a piedade filial é "o respeito e a obediência aos pais e ancestrais, [uma vez que] o respeito pela autoridade e pela autoridade familiar é uma característica importante do confucionismo".

Por zhong, entende-se "a fidelidade ao governante e aos princípios morais" e, por shu, a prática de "tratar os outros como gostaria de ser tratado".

Membro da International Confucian Association (ICA), da China, professor na Associação Sunbin de Wushu e Cultura Chinesa, de São Paulo, e ex-professor do Instituto Confúcio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o sinólogo Rogerio Fernandes de Macedo afirma à BBC News Brasil que "o cerne do confucionismo se apoia no conceito de ren".

Ele afirma que o termo foi "errônea e claramente influenciado pelo cristianismo" na tradução mais usual, como "benevolência".

Macedo cita o filósofo Antonio Florentino Neto, professor na Unicamp, no emprego de outro termo para ren: "interrelacional". Segundo ele, isso esclareceria "a ideia filosófica própria de Confúcio".

"Mas também sugiro o conceito cooperação, bastante usado nas relações econômicas entre a China e outros países atualmente", prefere o sinólogo Macedo.

"O significado de ren para a cultura chinesa é de tratamento recíproco, mútuo, uma relação que não tem beneficiado e prejudicado. A partir de ren, todos os outros conceitos confucionistas se relacionam", explica ele.

Os valores fundamentais confucionistas são cooperação, justiça, cerimônias e etiquetas, sabedoria e inteligência, confiança, coragem, alteridade, honestidade, lealdade e respeito.

Este último termo, como frisa Macedo, "é frequentemente traduzido como 'piedade filial', destacando a influência cristã, e 'respeito aos mais velhos'".

"No meu ponto de vista, os princípios e valores do confucionismo são claramente idênticos aos da diplomacia, da conduta cívica, da busca pelo desenvolvimento político social e pacífico de uma nação, a partir de políticas educacionais", comenta o sinólogo.

Esses princípios ainda norteiam a China contemporânea, como bem observa o professor. Ele nota que no livro A Governança da China, compilado de quatro volumes com textos e discursos do presidente chinês Xi Jinping, o filósofo é essencial.

"A obra apresenta perfeitamente citações de Confúcio para esclarecer o modelo político chinês, além de outros filósofos e políticos da antiguidade chinesa", nota o especialista.

Em sua perspectiva, tal fato aponta "um exemplo possível de leitura e valorização do confucionismo na atualidade, destacando seu real valor como educador, filósofo e político".

O professor Nascimento João lembra de uma frase célebre atribuída a Confúcio que, no seu entendimento, representa bem sua importância: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".

"O confucionismo, sistema filosófico e ético baseado nos ensinamentos de Confúcio, moldou a sociedade chinesa por séculos, influenciando a educação, a política, a família e as relações sociais", avalia ele.

"Confúcio é considerado um dos maiores pensadores da história e seus ensinamentos continuam relevantes até hoje, oferecendo lições valiosas sobre ética, moral e organização social."

 

A vida de Confúcio

 


Confúcio nasceu no antigo reino de Lu, atual cidade de Qufu, Província de Shandong, na China.

Descendente de nobres da região, ele ficou órfão de pai muito novo e foi criado pela mãe.

"Qufu era um ambiente de cultura musical e ritual e Confúcio recebeu a influência local que contribuiu para a formação de seu pensamento e respeito aos ancestrais", diz Macedo.

"Confúcio foi filósofo, político e educador, o primeiro de sua época a defender o ensino para todos, sem distinção", acrescenta ele. Por isso, o pensador é considerado até hoje o pai da educação na China.

João acrescenta que o pensador é "considerado um dos maiores sábios da história" e que seus ensinamentos foram registrados na obra Analectos de Confúcio, "compilado por seus discípulos após sua morte".

O professor ressalta que as ideias dele "influenciaram a cultura chinesa e asiática [como um todo] por mais de 2 mil anos".

E lembra que durante a dinastia Han, entre os anos 206 a.C. e 22 d.C. "o confucionismo tornou-se ideologia oficial do Estado [chinês] e influenciou fortemente o sistema educacional e a burocracia imperial".

"Naquele tempo, o povo comum não tinha acesso ao estudo e mesmo Confúcio teve dificuldades de ser aceito pelo sistema, por ser de família humilde", pontua Macedo, em referência às condições financeiras da família após a morte do pai de Confúcio.

Caçula de 11 filhos, Confúcio decidiu aos 15 anos que investiria suas energias na busca do conhecimento. Como ficou órfão muito cedo, desde criança precisou trabalhar para ajudar no sustento da família. Foi pastor, vaqueiro, funcionário público e guarda-livros.

Ao longo da vida, ele foi aprimorando sua filosofia de vida e passou a encarar isso como missão. A partir dos 50 anos, passou a viajar pela China, buscando convencer os governantes a adotarem suas ideias. Ao longo de 14 anos, visitou 14 reinos chineses.

Aos 68 anos, voltou à terra natal e passou a lecionar. Foi assim, rodeado por discípulos, que seguiu até a morte, aos 73 anos.

 

Religião

 
Não há um consenso se o confucionismo pode ou não ser considerado religião.

Muitos entendem que aceitar a filosofia como uma questão de fé seja uma deturpação provocada por missionários católicos que buscaram catequizar chineses.

Para Nascimento João, "a classificação do confucionismo como religião é complexa e gera debates entre estudiosos", dependendo "da perspectiva e dos critérios utilizados".

Ele explica que os argumentos a favor da classificação como religião se baseiam no fato de que o confucionismo tem um sistema de crenças, "em Tian, o céu, ancestrais e espíritos" e conta com "rituais específicos para diversos aspectos da vida, como sacrifícios aos ancestrais, cerimônias fúnebres e festivais".

Há ainda o fato de que ele se apresenta como "um guia moral e ético para a vida individual e social, abrangendo conceitos como a benevolência, o rito e a piedade filial".

Por fim, Nascimento João ainda cita o fato de que existem templos e santuários confucionistas em diversos países asiáticos, "servindo como locais de culto e veneração".

Contra a ideia de que se trata de uma religião, há o argumento de que a doutrina tem foco na ética e na vida social.

"Concentra-se principalmente na ética, na moral e na organização social, com menos ênfase em crenças sobrenaturais e soteriologia, ou seja, a parte da teologia sistemática que trata da salvação da alma."

Também se destaca a ausência de um Deus central. "O confucionismo não tem um Deus único e todo-poderoso como em muitas religiões teístas. Não há um Deus, uma unidade criadora. Sua doutrina fundamenta-se na busca pelo Tao, a harmonia da vida e do mundo", salienta.

Por fim, há uma pluralidade histórica que dificulta a fundamentação de um sistema padrão.

"Ao longo da história, diferentes correntes confucionistas apresentaram interpretações variadas dos textos e ensinamentos, dificultando a definição de um dogma único", diz ele.

"Na minha perspectiva, não vejo isso como possível [considerar o confucionismo uma religião]", diz Macedo, argumentando que há um "choque com as religiões brasileiras de base cristã" e que "o propósito do confucionismo sempre foi da educação e conduta cívica, do ponto de vista político e filosófico".

"Mas não nego que Confúcio acreditava nas crenças de seu tempo, ou seja, na 'teologia natural' de que Deus é a natureza", afirma ele, citando interpretações de pensadores como o missionário jesuíta Matteo Ricci (1552-1610), que atuou na China, e o filósofo e matemático Gottfried Leibniz (1646-1716).

"Ele viveu em um local e período em que eram comuns práticas ritualísticas, oferendas em memória e respeito aos ancestrais, comportamento mais regrados dos letrados e nobres etc."

 

Segundo Macedo, "Confúcio usou os ritos como exemplo para a sociedade, pela necessidade de manter e demonstrar o respeito aos ancestrais na morte, assim como em vida, incluindo os mais velhos, os pais e parentes, fazendo com que essa conduta servisse de exemplo para as gerações posteriores, ampliando esse modelo para o monarca e a nação, buscando a conduta moral e ética como forma de construir e conservar a civilidade".

"Ou seja: Confúcio era um estudioso, e não um religioso", afirma. "A conduta moral e ética de Confúcio pode ser certamente comparada com a educação moral e cívica para o desenvolvimento, pacificação, organização e administração de um reino."

Para o especialista, os valores de Confúcio ficam evidentes no papel dele como educador, "quando orienta seus discípulos a agirem com honestidade, ética, moral, na busca de serem pessoas exemplares para a sociedade". "Não por acreditarem em algo divino, mas por resgatarem os valores herdados dos antigos."

"A base da conduta para Confúcio está no respeito aos familiares. No tempo das missões jesuítas na China era comum os religiosos questionarem sobre as crenças chinesas, na tentativa de catequizar o povo, o qual respondia acreditarem nos seus ancestrais, nos seus avós, pais e nada mais, razão pela qual os chineses eram tidos como materialistas e ateus", compara.

Ele explica que o entendimento de confucionismo como religião acabou tomando forma mais consolidada com as missões jesuíticas que buscaram evangelizar a China. O religioso Ricci era fluente em chinês, mas garantiu que, nesse processo, fosse aplicado o chamado "método de acomodação".

"Consistia em adquirir o máximo de elementos da cultura e língua chinesa para introduzir o cristianismo naquele país", explica Macedo.

Algo muito semelhante ao aplicado pelos missionários católicos que fizeram parte do projeto colonizador do Brasil, na mesma época.

"Portanto, mesmo sendo fluente em chinês, ele [Ricci] interpretou a figura de Confúcio como se idêntica ao Jesus Cristo, contrastando com a negligência do celibato, a tolerância a outras religiões e a permissão da poligamia atribuídas ao confucionismo, fatos que ele mesmo percebeu, aumentando as críticas dos superiores da Igreja Católica", contextualiza Macedo.

"A influência das missões na China realmente alterou a visão do povo sobre o confucionismo, surgindo o neoconfucionismo com características religiosas", admite.

"Mas o fato é que o confucionismo original vem sendo cada vez mais propagado pelos especialistas chineses. A partir desse recorte, podemos identificar traços da concepção religiosa sobre o confucionismo na atualidade."

 

** FONTE: BBC News

domingo, 20 de outubro de 2024

20 DE OUTUBRO: DIA DO POETA

 


Dia do Poeta é celebrado anualmente em 20 de outubro

Esta data celebra o profissional, que pode e deve, ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em versos, as poesias que faz. 

O principal propósito desta data é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais.

Há séculos as pessoas se emocionam, riem e choram com essas belas produção artísticas, consideradas como uma das Sete Artes Tradicionais.

ORIGEM DO DIA DO POETA

 


O Dia Nacional do Poeta é comemorado a nível extraoficial, ou seja, não há uma lei que oficialize o 20 de outubro como Dia do Poeta no país.

Mas, a data foi escolhida por uma razão bastante especial para os poetas

brasileiros. No dia 20 de outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia

A data homenageia e lembra este momento ímpar para os poetas do Brasil. 

CURIOSIDADES SOBRE O DIA DA POESIA

 


Antigamente, a poesia era cantada e acompanhada pela lira, um instrumento musical típico da Grécia. Por isso, a poesia é classificada como pertencente ao gênero lírico da literatura. 

Os poetas ainda celebram o 31 de outubro como o Dia Nacional da Poesia, oficializado através da lei 13.131, de 3 de janeiro de 2015. A escolha desta data é uma homenagem ao nascimento do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade.

Antes da criação da lei que oficializa o Dia Nacional da Poesia em 31 de outubro, esta era celebrada em 14 de março, em caráter não-oficial.

A escolha desta data era uma homenagem ao poeta brasileiro do romantismo Castro Alves, que nasceu em 14 de março de 1847.

Ainda existe o Dia Mundial da Poesia, em 21 de março, que celebra a nível internacional este gênero artístico. Esta data foi criada durante a XXX Conferência Geral da UNESCO, em 16 de novembro de 1999.