Último verso do hino nacional, a frase “Pátria
Amada Brasil” fará parte da nova marca do governo Jair Bolsonaro, que é
acompanhada de uma ilustração estilizada da bandeira. O anúncio foi feito pelo
próprio Bolsonaro, no Twitter, na noite desta sexta-feira, 4, no seu quarto dia
de mandato.
O presidente ressaltou que o material foi feito
pela Secretaria de Comunicação (Secom) e que a divulgação através das redes
sociais resultou em economia de mais de R$ 1,4 milhão.
“Um competente trabalho da Secom onde expõe a nova
logo marca do Governo Federal. A parte mais importante é que a divulgação está
sendo lançada na internet com custo zero, economizando mais de R$ 1,4 mi aos
cofres públicos, se a ação fosse realizada pelos canais tradicionais de TV”,
anunciou Bolsonaro na rede de microblog.
Para o anúncio, Bolsonaro divulgou um vídeo que
diz que o seu governo foi eleito para “resgatar o Brasil”. “Em 2018, não fomos
às urnas apenas para escolher um novo presidente. Fomos às urnas para escolher
um novo Brasil, sem corrupção, sem impunidade, sem doutrinação nas escolas e
sem a erotização de nossas crianças. Fomos às urnas para resgatar o Brasil.”
Antes do anúncio, a assessoria de imprensa do
Palácio do Planalto informou que a divulgação em redes sociais representa “uma
forma inovadora de fazer comunicação”.
“Para o lançamento da nova identidade visual
Governo Federal, a Secom/PR optou pelas redes sociais. Além de inédita, a
iniciativa representa uma economia de mais de R$ 1,4 milhão para os cofres
públicos. Esse seria o custo previsto caso a ação fosse realizada pelos canais
tradicionais de TV”, diz o texto.
O ex-presidente Michel Temer também optou por um
símbolo ufanista em seu mandato. Ele adotou o slogan “Ordem e Progresso”,
inscrição na bandeira do Brasil. A ex-presidente Dilma Rousseff também
mencionou a palavra “pátria” em seu slogan, mas com foco em educação, com os
dizeres: “Brasil, Pátria Educadora”.
A divulgação na nova marca foi feita em meio a
informações desencontradas na área econômica. Pela manhã, Bolsonaro falou que
haveria aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) e da redução da
alíquota do Imposto de Renda de 27,5% para 25%, mas acabou desmentido pelo
ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e pelo secretário especial da Receita
Federal, Marcos Cintra. Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto nas redes
sociais.
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