A atriz e
poeta Bruna Lombardi foi a quarta mulher sondada por Michel Temer para assumir
a pasta da Cultura. Transformado em secretaria, o órgão perde em status e em
autonomia de investimento. Mas por trás do convite reside a tentativa do
presidente interino em tentar reduzir o impacto negativo causado pelo
afastamento de mulheres e negros da formação ministerial.
Antes de
Bruna Lombardi, que se disse lisonjeada com o convite antes de recusá-lo, Temer
foi rejeitado por outras três mulheres. Primeiro foi a jornalista Marília
Gabriela, que está prestes a reestrear o programa TV Mulher na GNT. Em seguida,
a antropóloga Cláudia Leitão postou um "sonoro NÃO" a Temer. Em terceiro
foi a vez da consultora Elaine Costa, que também apontou razões políticas e
disse que "não trabalha para governos golpistas".
A saída da
presidenta eleita, Dilma Rousseff, em um golpe de estado cada vez mais
evidente, tem influenciado a decisão das mulheres que não querem ser vistas
como colaboradoras de um governo ilegítimo.
Bruna
Lombardi foi mais diplomática; "Fiquei agradecida pelo convite, mas não
tenho pretensões políticas e estou totalmente envolvida com meus projetos
profissionais", disse.
As outras
duas convidadas que recusaram o convite postaram argumentos no Facebook:
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