História
documental está sendo levantada desde 1901 até hoje.
Mais de 100
anos de história, que inclui a origem dos municípios potiguares, a história do
Parlamento e dos próprios potiguares. O trabalho de resgate e preservação está
sendo feito pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte através do
levantamento e catalogação de um acervo que remonta ao século passado,
exatamente ao ano 1901.
O acervo
textual, bibliográfico, audiovisual, sonoro, informático e cartográfico do
parlamento, desde essa data até os dias atuais, está sendo levantado num
trabalho realizado pela Gerência e Serviços Gerais de Arquivos, vinculada à
Secretaria Administrativa da Casa.
A equipe de
sete servidores fez um curso preparatório especialmente para cumprir esta
missão, numa parceria da Assembleia Legislativa com a UFRN. Eles estão se
debruçando sobre um volume de documentos que corresponde a 581 metros lineares
de arquivos.
São papeis e
outras formas documentais que compõem partes de uma história que após a
catalogação, será devidamente preservada e posteriormente disponível em
arquivos digitalizados para consulta do Parlamento e da própria população. Além
de documentos administrativos, o acervo inclui fitas cassete, fitas VHS, mapas,
CDs, entre outros.
O trabalho
vem sendo realizado minuciosamente, por ordem cronológica decrescente, a partir
de 2016 em direção aos anos iniciais. Uma parte já está concluída. Até o ano
2010 os documentos já passaram pelo detalhado processo de limpeza para remoção
de ácaros.
O primeiro
passo está sendo a cuidadosa higienização e organização dos documentos, para
que não sejam danificados. As regras seguem as normas do Conselho Nacional de
Arquivos (CONARQ), do Ministério da Justiça, vinculado ao Arquivo Nacional.
“Participamos de um curso oferecido em parceria com a UFRN e a partir daí
começamos a organizar o arquivo”, afirma Voltaire Maia.
A história
dos municípios do RN também consta do acervo documental. Após a conclusão deste
trabalho, com a catalogação e digitalização concluídas, todos os dados estarão
disponíveis para consulta não só do Parlamento, mas de todos os interessados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário