quarta-feira, 17 de julho de 2019

O FENÔMENO DOS “CEMITÉRIOS VIRTUAIS” DAS REDES SOCIAIS


Mesmo após o falecimento de uma pessoa, a família e os amigos
continuam marcando perfis e enviando mensagens

A maioria da população utiliza uma ou mais redes sociais diariamente, seja por lazer ou a trabalho. No entanto, o que acontece com as redes dessa pessoa depois do seu falecimento? O termo “cemitérios virtuais” refere-se às milhares de páginas ainda ativas de usuários falecidos, que fazem da internet um grande cemitério virtual, onde os perfis permanecem existindo, mas sem movimentação.

Uma pesquisa publicada pelo New York Times sugere que a cada 90 segundos um usuário de rede social morre, e cada rede tem uma política específica no que se refere às contas de pessoas falecidos. O Whatsapp, por exemplo, só permite o acesso à conta de seus usuários se o familiar ou encarregado tenha acesso ao celular e à senha.

As redes Facebook e Instagram, que fazem parte da mesma empresa, têm a conduta de que nenhuma pessoa terá acesso à conta do usuário falecido, a não ser que a família ou responsáveis entrem em contato para avisá-los do falecimento. Assim, o Facebook aplica a expressão “Em memória” na página do usuário.

O Twitter pede para que o familiar preencha um formulário explicando a situação e dá um prazo para que eles apaguem a conta. Já o Google inativa as contas no prazo de nove meses, se o usuário não responder os alertas enviados nesse período. Ao mesmo tempo, em todas essas redes, a página do usuário pode permanecer ativa mediante a autorização daquele que ficou responsável pela conta, e os seguidores poderão enviar mensagens, ou marcar a conta em publicações.

Esse comportamento de continuar marcando, visualizando e até enviando mensagens para os perfis de quem já se foi é mais comum do que se imagina, não apenas em perfis de famosos como presenciamos esse ano após a morte do cantor Gabriel Diniz. Segundo a psicóloga do luto do Grupo Vila, Mariana Simonetti, algumas pessoas têm a ideia simplesmente de manter viva a lembrança daquele ente querido que faleceu. “Isso acontece mesmo que os parentes e amigos tenham a consciência de que não poder expectativas sobre o ‘retorno’ que não virá após aquela homenagem”, exemplifica.

Alguns estudos alegam que os “restos digitais” deveriam receber o mesmo cuidado que os “restos mortais”, porém, não existe ainda legislação no Brasil voltada para essa problemática. A Lei que existe relacionada ao meio digital é a n° 12.965 também conhecida como “Marco Civil da Internet” que não especifica nada sobre a prática de manter as redes ativas.

A psicóloga Mariana Simonetti ressalta que “escrever para alguém que já faleceu pode servir para tentar suprir uma necessidade própria de expressar-se, sem necessariamente receber uma resposta”. Dessa forma, pode-se concluir que o ideal é que a escolha de manter ativas as contas fica sempre à critério das famílias, que devem avaliar se isso será benéfico ou não para todos.

APLICATIVO FACEAPP PODE ABRIR PORTA PARA ABUSOS COM DADOS DOS USUÁRIOS



Nos últimos dias, imagens de pessoas em versões mais velhas delas mesmas viraram a nova febre das redes sociais no país. O responsável por isso foi o aplicativo Faceapp, ferramenta para edição e aplicação de filtros a imagens, como a simulação das faces em idades mais avançadas ou em outros gêneros. Contudo, seu funcionamento e suas normas internas podem abrir espaço para abusos no uso e compartilhamento dos dados de seus usuários.

O FaceApp está disponível nas lojas de aplicativos Play Store (para o sistema operacional Android) e Apple Store (para o sistema operacional iOS). Na loja Play Store no Brasil estava listado em julho como o principal aplicativo na categoria gratuitos. Com nota 4,5 de 5, no momento da publicação desta reportagem, o app chegava perto de 1 milhão de downloads.

O programa é anunciado como uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de filtros. Nos modelos de edição há possibilidades de mudar cores do cabelo, aplicar maquiagem ou estilos de barba e bigode, entre outros. O sistema de inteligência artificial do app informa que pode encontrar “o melhor estilo para você”.

Política de privacidade

A política de privacidade do app traz informações sobre quais dados são coletados e quais são os usos possíveis. Segundo o documento, são acessados as suas fotos e “outros materiais” quando você posta. Quais outros materiais? O documento não detalha. A empresa adota serviços de análise de dados (analytics) de terceiros para “medir as tendências de consumo do serviço”. O que isso significa? Não fica claro.

“Essas ferramentas coletam informação enviada pelo seu aparelho ou por nosso serviço, incluindo as páginas que você acessa, add-ons e outras informações que nos auxiliam a melhorar o serviço”, diz o documento. São utilizados também mecanismos de rastreamento como cookies, pixels e beacons (que enviam dados sobre a navegação para a empresa e parceiros dela).

As informações “de log” também são enviadas, como quando o indivíduo visita um site ou baixa algo deste. A empresa também insere mecanismos para identificar que tipo de dispositivo você está usando, se um smartphone, tablet ou computador de mesa. Podem ser veiculados anúncios por anunciantes parceiros ou instalados cookies dessas firmas.

Por meio dessas tecnologias a sua navegação passa a ser totalmente rastreada. Segundo a empresa, contudo, esse volume de informação é reunido sem que a pessoa seja identificada. “Nós coletamos e usamos essa informação de análise de forma que não pode ser razoavelmente usado para identificar algum usuário particular”, informa o app.

As políticas de privacidade afirmam que a informação não é vendida ou comercializada, mas listam para quem a informação reunida pode ser compartilhada para as empresas do grupo que controla o Faceapp, que também poderão utilizá-las para melhorar os seus serviços. Também terão acesso empresas atuando na oferta do serviços, que segundo o documento, o farão sob “termos de confidencialidade razoáveis”. O que são termos razoáveis? O usuário não tem como saber.

O compartilhamento poderá ser feito para anunciantes parceiros. Se a empresa for vendida, ela poderá repassar as informações aos novos acionistas ou controladores. De acordo com o documento, mudanças nos termos podem ser feitas periodicamente, sem obrigação de aviso aos usuários. Assim, a empresa possui um leque amplo de alternativas de compartilhamento sem que o usuário saiba quem está usando suas informações e para quê.

Riscos

A diretora da organização Coding Rights, Joana Varon, avalia que o uso do app traz uma série de riscos e viola a legislação brasileira ao afirmar que poderá ser regido por leis de outros países, inclusive o Artigo 11º do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965).

Joana considera a política de privacidade do FaceApp muito permissiva, uma vez que não é possível saber quais dados serão utilizados, como e por quais tipos de empresas. Entretanto, ela acrescenta que certamente a empresa responsável e seus “parceiros” trabalham os registros reunidos para alimentar sistemas de reconhecimento facial, uma vez que o app gera um poderoso banco de dados, não só de fotos dos usuários como de outras pessoas para as montagens (como de amigos ou de celebridades).

Ela diz que isso resulta em um problema grave, uma vez que as tecnologias de reconhecimento facial têm se mostrado abusivas, como nas aplicações de segurança pública. As preocupações levaram cidades a banir esse tipo de recurso, como São Francisco, nos Estados Unidos, ou São Paulo, que proibiu o uso da tecnologia no metrô.

“As pessoas ficam empolgadas mas no fim tem uma finalidade muito além do que só essa brincadeira, que nem é tão clara. É claro que imagens estão sendo utilizadas para aperfeiçoar o reconhecimento facial, tecnologia que tem se mostrado totalmente nociva. Não é só identificação de pessoas, mas do humor e outras características que não são comuns a outros tipos de dados biométricos, como digital”, explica.

Venda de dados

Para Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, é possível que essas imagens acabem sendo empregadas em usos problemáticos. “Por utilizar inteligência artificial para fazer as modificações a partir do reconhecimento facial, a empresa dona do app pode vender essas fotos para empresas desse tipo, além desses dados facilmente caírem nas mãos dos cibercriminosos e serem utilizados para falsificar nossas identidades”, diz.

Assolini diz que os usuários devem tomar cuidado sobre como disponibilizam suas imagens para reconhecimento facial ou até mesmo publicamente. “Temos que entender essas novas maneiras de autenticação como senhas, já que qualquer sistema de reconhecimento facial disponível a todos pode acabar sendo usado tanto para o bem quanto para o mal”.

Dados expostos

Na opinião do coordenador do grupo de pesquisa Estudos Críticos em Informação, Tecnologia e Organização Social do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Arthur Bezerra, o argumento da parte de muitos usuários de que não haveria problemas no Faceapp, uma vez que os dados das pessoas já estão expostos na internet não procede.

“Embora plataformas como o Google e o Facebook tenha uma enorme gama de dados sobre nós, cada empresa busca formar seu banco de dados. E o Faceapp é desenvolvido por uma empresa russa, então quando você faz o download, você está compartilhando suas informações com uma nova companhia que você não sabe qual é. Se eu dissesse por alguém para me dar a senha do Facebook, a pessoa provavelmente não daria, pois todo mundo tem uma dimensão privada da sua vida”, disse.

Polêmicas

Modas como a do FaceApp já levantaram preocupações antes. Foi o caso do desafio dos 10 anos, que virou febre no Facebook no início do ano e provocou questionamentos pela alimentação de sistemas de reconhecimento facial. No ano passado, o Ministério Público abriu um inquérito para saber se a adoção dessa tecnologia pelo Facebook violava ou não a legislação.

Iniciativas em diversos países – como Estados Unidos, China e Rússia – vêm sendo criticadas por defensores de direitos dos usuários. Empresas do setor, como a Microsoft, chegaram a pedir publicamente a regulação dessas soluções técnicas. No Brasil, o início da aplicação desses recursos pelo Sistema de Proteção ao Crédito no ano passado também foi acompanhado de receios.

terça-feira, 16 de julho de 2019

TSE VAI DEFINIR PRIMEIRAS CIDADES QUE VÃO EMITIR DNI


Documento reúne RG, CPF, CNH e título de eleitor

Por André Richter/Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve definir em novembro deste ano as cidades que vão participar do projeto-piloto para as primeiras emissões do Documento Nacional de Identificação (DNI), documento digital que reunirá informações da identidade (RG), CPF, título de eleitor e carteira nacional de habilitação dos cidadãos.

De acordo com o tribunal, responsável pela gestão do programa, técnicos trabalham na identificação das localidades que apresentam condições técnicas para iniciar a emissão do DNI. Cidades com maior número de pessoas cadastradas no sistema biométrico de votação das urnas eletrônicas devem participar do projeto inicial.

Segundo a Justiça Eleitoral, mais de 100 milhões de pessoas já foram cadastradas pela biometria em todo o país.

Em 2018, o projeto-piloto do documento único foi lançado pelo governo federal e pelo TSE, que fornecerá a base de dados da biometria dos eleitores para compor o banco de informações. No início de janeiro, o governo federal retomou iniciativas passadas para criar a base digital que unifique diversos documentos.

PREFEITURA DE GUAMARÉ E SENAI DEVEM FIRMAR PARCERIA PARA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ENERGIA RENOVÁVEL



Por: Guamaré em Dia

A Prefeitura de Guamaré deve firmar parceria com o SENAI para que sejam oferecidos cursos de formação profissional no município, voltados à área de energia renovável. O governo pretende colocar a cidade nos trilhos do futuro com inclusão social e econômica.

O Prefeito Adriano Diógenes, acompanhado do Secretário de Indústria, Comércio, Serviços, Energias e Projetos Especiais, David Paulino, e do Secretário de Planejamento Jefferson Soares, visitou na manhã desta segunda-feira (15), o laboratório de energia solar do Instituto SENAI de Inovação.

A comitiva foi recebida pelo o Diretor do ISI – Instituto SENAI de Inovação, Antônio Medeiros, que tratou desta parceria em reunião na sede da instituição, e outros assuntos relativos à energia solar para a cidade de Guamaré. Incluindo a capacitação de profissionais para trabalhar nesse segmento que está em ascensão em todo Brasil.

“Guamaré tem vários parques eólicos instalados no município localizados nas comunidades de Lagoa Seca e Mangue Seco. E para a sociedade ter os benefícios do desenvolvimento que são proporcionados, é preciso que estejam preparados, e capacitados”.  Disse o prefeito Adriano.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

MUITO FORRÓ E ANIMAÇÃO NO ARRAIÁ DAS PASTORAIS EM GUAMARÉ.



No Arraiá das Pastorais da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, o Centro Cultural Francisco José de Santana se fez presente com o Grupo de Teatro e Dança Tamanco de Pau e o Grupo de Xaxado Facão Dourado.


Muito forró pé de serra e muita animação com os músicos da cidade Chico Sanfoneiro e Titico dos Teclados que fizeram a festa e não deixou ninguém parado.




O poeta cordelista Francisco de Betânia fez a abertura da apresentação da Peça Maria Fulô e do Grupo de Xaxado, declamando um de seus poemas em homenagem as pastorais da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.



O Grupo de Teatro e Dança Tamanco de Pau deu um verdadeiro show na apresentação da encenação teatral Maria Fulô e o Grupo de Xaxado Facão Dourado “xaxou” no arraiá das pastorais. Uma beleza de espetáculo.











A população compareceu a festança no Centro Pastoral e brincou o arraiá até as duas horas da manhã com muita bebida e comida típica dos festejos juninos e julinos.





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quinta-feira, 11 de julho de 2019

COMITIVA CHINESA CONHECE PROJETO DO POLO CLOROQUÍMICO DE GUAMARÉ



De: Guamaré em Dia
Por: Josivan Dantas

Capitaneada pelo Prefeito Adriano Diógenes, uma comitiva de Guamaré participou de uma rodada de negócios e exposição de projetos com autoridades chinesas, investidores, bancos nacionais e internacionais, que aconteceu nesta quarta-feira, 10, no Hotel Barreira Roxa, em Natal. Na ocasião foi apresentado o projeto do Polo Cloroquímico de Guamaré.



Liderada pela Cônsul Geral da China para o Nordeste, Yan Yuqing, e o Cônsul Comercial, Shao Weitong, a comitiva chinesa conheceu o potencial econômico do município de Guamaré, mais precisamente por meio do Polo Cloroquímico, tema do projeto entregue pelo prefeito Adriano Diógenes às autoridades e investidores da segunda maior potência econômica do mundo.



Com base em estudos, Adriano Diógenes defendeu instalação do polo em Guamaré, a partir da utilização de matérias primas como cloro, sal e gás, para a produção do policloreto de polivinila, mais conhecido como PVC. “O potencial desse projeto é suficiente para gerar em torno de 40 mil empregos na cidade e na região”, justificou o prefeito, que considerou positiva a recepção dos chineses ao projeto.



NOSSA AMIGA VÂNIA LOPES COMEMORA MAIS UM ANO DE VIDA... PARABÉNS!



Amiga linda, hoje é o seu dia, um dia mais que especial e feliz na vida de todo mundo que tem o prazer de conviver com você. Eu nem precisaria lhe desejar um feliz aniversário, porque para pessoas como você o dia em que se completa ano não poderia ser diferente, é sempre um dia de festa!

Hoje, você faz aniversário e espero que o dia já lhe felicite com um belo sorriso do sol entrando pela sua janela, para que você possa sentir a graciosidade da vida e como ela se revela feliz nas pequenas coisas.

Desejo que durante todo o seu dia, muitos amigos e familiares se lembrem de você, e que lhe digam palavras bonitas, dizendo como você é importante e especial, e como lhe desejam a felicidade. E espero que à noite, você possa estar cercada das pessoas que ama, dos amigos e entes mais próximos e queridos, e receba muitos abraços e beijinhos, e carinhos sem fim.

Desejo também que a vida lhe dê todos os presentes que você quiser, e lhe dê muita força e saúde para lutar por aquilo que acredita que lhe fará feliz.

Parabéns e felicidades hoje e sempre!

terça-feira, 9 de julho de 2019

CENTRO CULTURAL DE GUAMARÉ SE APRESENTA NO PROJETO FEIRART EM GALINHOS



Texto: Gonzaga Filho
Imagens: Gonzaga Filho

No último sábado (06.07.19) foi realizado em Galinhos, a primeira mostra de artesanato local através do Projeto FEIRART, aonde pode-se ver artes de boa qualidade e ótimo acabamento feito pelas artesãs do município.






O Centro Cultural Francisco José de Santana marcou presença com o poeta cordelista Francisco de Betânia, que leu um cordel de sua autoria exaltando a cidade de Galinhos e a sua receptividade para com os artistas guamareenses.


O Grupo de Teatro e Dança Tamanco de Pau foi bastante aplaudido pelo público presente, com a apresentação do Grupo de Xaxado Facão Dourado e a peça Maria Fulô.







Gostaríamos aqui de agradecer o convite e o apoio de Suzana e François proprietários da Pousada Amagali, pelo convite e pelo apoio com o grupo de teatro e dança. Também agradecer a Daniel e Lá do André por todo o apoio durante o evento.











Segundo André, “A FEIRART Galinhos, feira de arte, artesanato, cultura e gastronomia foi criada para oferecermos visibilidade ao excelente trabalho produzido em Galinhos. Será permanente, ocupando o calendário oficial do município, todos os sábados com início às 18 horas. Assim, além de oferecermos aos moradores e turistas uma simpática e familiar opção de lazer e entretenimento, poderemos influenciar as novas gerações, oferecendo alternativas e exemplos, como pílulas de cultura e conhecimento, sendo ainda um espaço aberto à todas as formas de arte”.









“Quando resolvi realizar essa feira, achei por bem estender a organização a todos os artesãos de Galinhos visando resgatar a autoestima de todos e que realmente sintam-se participantes ativos”. Concluiu o artista plástico André, proprietário do Lá do André Ateliê & Bistrô.

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